Algo que andei lendo, e achei muito, muito a minha cara! Espero que gostem!
Gente, estava pensando sobre o quanto somos reféns do que idealizamos, assim também tornamos nossos amores reféns conosco! Sabe, pensei sobre a terrível dificuldade de saber amar o simples, o natural, o ser como é!Então pra fugir a gente idealiza! E essa idealização nos é nata!! Faz parte do encantamento do amor, do primeiro amor e nem tem como nos livrarmos disso! Mas podemos tentar um novo jeito, uma nova forma de fingir....sim! Porque fingir é uma arte necessária...ahhh...deixa eu parar, FINGIMENTO é um tema para um próximo post...deixo agora com Fernando Pessoa, que sabe muito o que diz...
O amor romântico é como um traje, que, como não é eterno, dura tanto quanto dura; e, em breve, sob a veste do ideal que formamos, que se esfacela, surge o corpo real da pessoa humana, em que o vestimos. O amor romântico, portanto, é um caminho de desilusão. Só o não é quando a desilusão, aceite desde o príncipio, decide variar de ideal constantemente, tecer constantemente, nas oficinas da alma, novos trajes, com que constantemente se renove o aspecto da criatura, por eles vestida.
Fernando Pessoa